Avaliação dos Sistemas Individuais de Geração de Energia Elétrica com Fontes Intermitentes – SIGFI’s

Avaliação dos Sistemas Individuais de Geração de Energia Elétrica com Fontes Intermitentes - SIGFI’s

O objetivo deste relatório é apresentar o andamento da implantação dos chamados Sistemas Individuais de Geração de Energia Elétrica Através de Fontes Intermitentes (SIGFI’s) pelas concessionárias de eletricidade como uma solução para a universalização do acesso à eletricidade no país, bem como a aplicação da Resolução Normativa ANEEL nº 83/2004 que regulamenta a utilização desses sistemas.

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Série de reportagem sobre o andamento do Programa Mais Luz para a Amazônia. Folha de São Paulo, setembro de 2022.

Série de reportagem sobre o andamento do Programa Mais Luz para a Amazônia. Folha de São Paulo, setembro de 2022.

A equipe de reportagem da Folha de São Paulo conheceu as experiências na Terra Indígena Xingu/MT, anteriores aos programas públicos de eletrificação e as expectativas e preocupações com o programa federal Mais Luz para a Amazônia. Acompanhou uma equipe de instalação nas Ilhas do Marajó/PA e mostrou como a geração distribuída com energia solar está avançando em Roraima. As reportagens mostram parte do desafio da região.

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Assembleia Geral da ONU declara acesso ao meio ambiente limpo e saudável um direito humano universal

Assembleia Geral da ONU declara acesso ao meio ambiente limpo e saudável um direito humano universal

Resolução observa que o direito a um meio ambiente saudável está relacionado ao direito internacional vigente e afirma que sua promoção requer a plena implementação de acordos ambientais multilaterais

Com 161 votos a favor e oito abstenções, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou uma resolução histórica nesta quinta-feira (28), declarando o acesso a um meio ambiente limpo, saudável e sustentável, como um direito humano universal. China, Rússia, Bielorrússia, Camboja, Irã, Síria, Quirguistão e Etiópia se abstiveram.

A resolução, baseada em um texto semelhante adotado no ano passado pelo Conselho de Direitos Humanos, pede aos Estados, organizações internacionais e empresas que ampliem os esforços para garantir um ambiente saudável para todos.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que o desenvolvimento histórico demonstra que os Estados-Membros podem se unir na luta coletiva contra a crise de mudança climática, perda de biodiversidade e poluição. “A resolução ajudará a reduzir as injustiças ambientais, fechar as lacunas de proteção e empoderar as pessoas, especialmente aquelas que estão em situação de vulnerabilidade, incluindo defensores de direitos humanos ambientais, crianças, jovens, mulheres e povos indígenas”, disse.

Guterres acrescentou que a decisão também ajudará os países a acelerar a implementação de suas obrigações e compromissos ambientais e de direitos humanos. “A comunidade internacional deu reconhecimento universal a esse direito e nos aproximou de torná-lo uma realidade para todos”, comemorou. No entanto, acrescentou, a adoção da resolução “é apenas o começo” e pediu às nações a tornarem esse direito recém-reconhecido “uma realidade para todos, em todos os lugares”.

 

Ação urgente necessária

Em comunicado, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, também elogiou a decisão da Assembleia e reforçou o apelo do secretário-geral por ações urgentes para implementar a resolução. “Hoje é um momento histórico, mas não basta simplesmente afirmar nosso direito ao meio ambiente saudável. A resolução da Assembleia Geral é muito clara: os países devem implementar seus compromissos internacionais e ampliar seus esforços para realizá-los. Todos sofreremos efeitos muito piores das crises ambientais, se não trabalharmos juntos para evitá-las coletivamente agora”, comentou.

Bachelet explicou que a ação ambiental baseada em obrigações de direitos humanos fornece proteções vitais para políticas econômicas e modelos de negócios. “Isso enfatiza a sustentação de obrigações legais de agir, em vez de simplesmente uma política discricionária. Também é mais eficaz, legítimo e sustentável”, acrescentou.

 

Uma resolução para todo o planeta

O texto, originalmente apresentado pela Costa Rica, Maldivas, Marrocos, Eslovênia e Suíça em junho passado e agora co-patrocinado por mais de 100 países, observa que o direito ao meio ambiente saudável está relacionado ao direito internacional vigente e afirma que sua promoção exige a plena implementação dos acordos ambientais multilaterais.

Também reconhece que o impacto das mudanças climáticas, a gestão e uso insustentável dos recursos naturais, a poluição do ar, da terra e da água, a má gestão de produtos químicos e resíduos e a consequente perda de biodiversidade interferem no gozo desse direito – e que o dano ambiental tem implicações negativas, diretas e indiretas, para o gozo efetivo de todos os direitos humanos.

De acordo com o Relator Especial da ONU sobre Direitos Humanos e Meio Ambiente, David Boyd, a decisão da Assembleia mudará a própria natureza da lei internacional de direitos humanos. “Os governos fizeram promessas de limpar o meio ambiente e lidar com a emergência climática por décadas, mas ter direito a um ambiente saudável muda a perspectiva das pessoas de ‘implorar’ para exigir que os governos ajam”, disse.

 

Uma vitória de cinco décadas em formação

Em 1972, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente em Estocolmo foi a primeira a colocar as questões ambientais na vanguarda das preocupações internacionais e marcou o início de um diálogo entre países industrializados e em desenvolvimento sobre o vínculo entre o crescimento econômico, a poluição do ar, da água e do oceano e o bem-estar das pessoas ao redor do mundo.

Os Estados-membros da ONU, na época, declararam que as pessoas têm o direito fundamental a “um meio ambiente de qualidade que permita uma vida digna e bem-estar”, pedindo ações concretas e o reconhecimento desse direito.

Em outubro passado, após décadas de trabalho de países na linha de frente das mudanças climáticas, além de mais de mil organizações da sociedade civil, o Conselho de Direitos Humanos reconheceu esse direito e pediu que a Assembleia Geral da ONU fizesse o mesmo.

“Desde a Declaração de Estocolmo de 1972, o direito foi integrado em constituições, leis nacionais e acordos regionais. A decisão de hoje eleva o direito a seu lugar: o reconhecimento universal”, explicou a chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Inger Andersen, em comunicado divulgado nesta quinta-feira.

Espera-se que o reconhecimento do direito a um ambiente saudável por esses órgãos da ONU, embora não seja juridicamente vinculativo – o que significa que os países não têm a obrigação legal de cumprir – deve ser um catalisador para a ação e para capacitar as pessoas comuns a responsabilizar seus governos.

“Então, o reconhecimento desse direito é uma vitória que devemos comemorar. Meus agradecimentos aos Estados membros e aos milhares de organizações da sociedade civil e grupos de povos indígenas, e dezenas de milhares de jovens que defenderam incansavelmente esse direito. Mas agora devemos aproveitar esta vitória e implementar o certo”, acrescentou Inger Andersen.

 

Tripla resposta à crise

O direito recém-reconhecido será crucial para enfrentar a tríplice crise planetária. Isso se refere às três principais ameaças ambientais interligadas que a humanidade enfrenta atualmente: mudança climática, poluição e perda de biodiversidade.

Cada um desses problemas tem suas próprias causas e efeitos e eles precisam ser resolvidos se quisermos ter um futuro viável na Terra.

As consequências das mudanças climáticas estão se tornando cada vez mais aparentes, através do aumento da intensidade e gravidade das secas, escassez de água, incêndios florestais, elevação do nível do mar, inundações, derretimento do gelo polar, tempestades catastróficas e declínio da biodiversidade.

Enquanto isso, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição do ar é a maior causa de doença e morte prematura no mundo, com mais de sete milhões de pessoas morrendo prematuramente a cada ano devido à poluição.

 

Por fim, o declínio ou desaparecimento da diversidade biológica – que inclui animais, plantas e ecossistemas – impacta o abastecimento de alimentos, o acesso à água potável e a vida como a conhecemos.

 

Fonte: Nações Unidas

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Crise do diesel expõe vulnerabilidade energética na Amazônia

Cerca de 97% da potência instalada nos Sistemas Isolados em 2018 era de usinas termelétricas a óleo diesel, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) (Foto: Getty Images)

Crise do diesel expõe vulnerabilidade energética na Amazônia

Cerca de 97% da potência instalada nos Sistemas Isolados em 2018 era de usinas termelétricas a óleo diesel, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) (Foto: Getty Images)

A possibilidade de faltar diesel no mercado interno e externo, levantada após o aumento da demanda europeia pelo combustível exportado pelos EUA e diante da defasagem dos preços domésticos ante os praticados no exterior, preocupa para além da logística e da produção na região amazônica. Com cerca de 4 milhões de pessoas sem acesso ao sistema nacional de distribuição, cidades e comunidades inteiras no norte do país dependem do diesel para geração de energia elétrica e estão expostos a apagões e racionamentos diante de um eventual desabastecimento do combustível.

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A Rede Energia & Comunidades com pesar, comunica o falecimento de nosso companheiro Alexandre Alberto Henklain Fonseca, neste 19 de abril de 2022.

A Rede Energia & Comunidades com pesar, comunica o falecimento de nosso companheiro Alexandre Alberto Henklain Fonseca, neste 19 de abril de 2022

A Rede Energia & Comunidades com pesar, comunica o falecimento de nosso companheiro Alexandre Alberto Henklain Fonseca, neste 19 de abril de 2022. Graduado em Engenharia Civil,   Alexandre atuou como executivo de empresas privadas e dirigiu entidades orientadas para o desenvolvimento sustentável, como Sebrae, Senai e IEL, tendo concebido e implantado numerosos projetos de capacitação de trabalhadores, empreendedores e da comunidade. Foi secretário estadual de Planejamento e Desenvolvimento de Roraima. Em 2019, articulou a criação do Fórum de Energias Renováveis de Roraima, do qual era coordenador desde então, atuando em prol do desenvolvimento energético da Amazônia.

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