Eletrificação em Regiões remotas da Amazônia Legal

Eletrificação em Regiões remotas da Amazônia Legal

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) é uma associação de consumidores sem fins lucrativos que visa, entre outros objetivos, contribuir para que todos os brasileiros tenham acesso a bens e serviços essenciais. Em linha com essa causa, o IDEC integra a Rede Energia & Comunidades1 e está acompanhando o tema da universalização do acesso à energia elétrica, em especial o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica na Amazônia Legal – Mais Luz para a Amazônia (MLA), instaurado por meio do Decreto nº 10.221, de 5 de fevereiro de 2020.

Relatório para discussão

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A Rede Energia & Comunidades com pesar, comunica o falecimento de nosso companheiro Alexandre Alberto Henklain Fonseca, neste 19 de abril de 2022.

A Rede Energia & Comunidades com pesar, comunica o falecimento de nosso companheiro Alexandre Alberto Henklain Fonseca, neste 19 de abril de 2022

A Rede Energia & Comunidades com pesar, comunica o falecimento de nosso companheiro Alexandre Alberto Henklain Fonseca, neste 19 de abril de 2022. Graduado em Engenharia Civil,   Alexandre atuou como executivo de empresas privadas e dirigiu entidades orientadas para o desenvolvimento sustentável, como Sebrae, Senai e IEL, tendo concebido e implantado numerosos projetos de capacitação de trabalhadores, empreendedores e da comunidade. Foi secretário estadual de Planejamento e Desenvolvimento de Roraima. Em 2019, articulou a criação do Fórum de Energias Renováveis de Roraima, do qual era coordenador desde então, atuando em prol do desenvolvimento energético da Amazônia.

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Mais luz para Amazônia vai demandar maior integração com comunidades locais

Mais luz para Amazônia vai demandar maior integração com comunidades locais

Aposta do governo para universalização da eletricidade na Amazônia Legal, a expansão da geração fotovoltaica para atender aos sistemas isolados ainda esbarra em dois fatores que elevam custos: logística e profissionais locais qualificados.

“Quando a gente olha para as regiões remotas dos sistemas isolados da Amazônia Legal, percebe que nesses locais as atividades de operação e manutenção envolvem uma complexidade muito maior”, explica Carlota Aquino, coordenadora executiva do Idec.

É nesse contexto que o setor privado passa a ver a comunidade desempenhando um papel mais ativo na operação e manutenção dos sistemas.

“Tanto a história nacional de eletrificação, quanto as experiências internacionais explicitam o impacto positivo da inclusão da comunidade nesse processo. E ela tende a mostrar, em contrapartida, os riscos quando há sua exclusão”, completa Carlota.

A questão foi discutida nesta terça (29) durante o webinar Eletrificação em regiões remotas da Amazônia Legal promovido pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Instituído em fevereiro de 2020 pelo governo federal, o Programa Mais Luz para a Amazônia (MLA) propõe levar energia limpa e renovável a 70 mil famílias que vivem em áreas remotas, com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

O mercado, por sua vez, dá sinais de força.

Os estados da Amazônia Legal experimentaram um salto de 169% no último ano na quantidade de consumidores com sistemas de micro ou minigeração distribuída. Superou o crescimento nacional de 111%.

Nos oito estados que compõem a região, mais de 53 mil consumidores estavam conectados a sistemas de mini e microgeração distribuída em 2020, ante 19,7 mil em 2019 — a maior parte no uso residencial, que representa 43% do consumo, segundo dados da Aneel.

Para 2022, a meta é atender pouco mais de 19 mil unidades consumidoras e o orçamento da CDE previsto é de R$ 423 milhões.

São comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas sem acesso às redes de distribuição convencionais.

Embora aproveitem a alta incidência solar da região, os painéis fotovoltaicos precisam de uma rotina de manutenção.

“O trabalho de manutenção precisa ser rotineiro e cotidiano, apesar de, muitas vezes, ser invisível para os usuários”, comenta Emilie Etienne, pesquisadora da Universidade de Grenoble, na França.

Segundo a especialista, a vida dos produtos solares é muito curta – de dez a vinte anos – e a falta de manutenção reduz ainda mais o tempo de operação desses sistemas.

E trouxe dados da América Latina e África para demonstrar o desafio.

Na Bolívia, por exemplo, 90% dos sistemas fotovoltaicos instalados há quatro anos ou mais estão fora de operação. No Peru, 34% dos sistemas fora da rede são relatados como inoperantes.

Já no Quênia, 20% dos produtos solares param de funcionar 18 meses após a compra. Em Madagascar, as taxas de desconexão chegam a 50% em algumas mini-redes.

No tema da qualificação, Emilie destaca a importância de incluir a comunidade local.

“Um exemplo é o programa das Mães Solares [no México], onde se capacitaram as mulheres, que são as pessoas que mais ficam na comunidade”.

Qualificar profissionalmente a população local para operar os equipamentos é uma saída para mitigar o custo final dos atendimentos das distribuidoras de energia.

“Muitas vezes, esses serviços relacionados aos sistemas fotovoltaicos podem ser serviços pequenos, fáceis de resolver, não precisa deslocar uma equipe grande. Ter gente local, treinada, capacitada para rapidamente ir ao local e verificar o problema é a melhor alternativa”, diz Job Figueiredo, assessor de Projetos Regulatórios da Energisa.

O grupo Energisa está dando seus primeiros passos na instalação de sistemas fotovoltaicos em áreas remotas.

A companhia de distribuição espera encerrar 2021 com 933 atendimentos nos estados do Acre, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins. E chegar a 2026 com um total de 30,7 mil famílias atendidas.

Os projetos devem se basear em outras experiências da Energisa de universalização.

“No Pantanal, vamos fazer um atendimento para famílias que estão em uma situação muito parecida com a da Amazônia Legal. É uma região que tem grandes restrições ambientais, não tem como levar a rede convencional”

Com investimentos da ordem de R$ 134 milhões, as instalações começaram em agosto, e as soluções combinam sistemas fotovoltaico, baterias, inversores e eficiência energética nas residências.

O projeto faz parte do Programa Luz Para Todos.

“Foram contratados 210 colaboradores para instalação dos sistemas. 80% desses trabalhadores são locais. Além disso, a expectativa é que 20 profissionais fiquem permanentemente alocados para operação e manutenção dos equipamentos”, conta Job.

Fonte: EPBR

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Rede Energia e Comunidades enviou carta ao ministro de Minas e Energia avaliando o Programa Mais Luz para a Amazônia

Rede Energia e Comunidades enviou carta ao ministro de Minas e Energia avaliando o Programa Mais Luz para a Amazônia

Rede Energia e Comunidades enviou carta ao ministro de Minas e Energia avaliando o Programa Mais Luz para a Amazônia

Organizações do terceiro setor, que realizaram a I Feira e Simpósio Energia e Comunidades – soluções energéticas para comunidades da Amazônia, enviaram uma carta ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, avaliando o Decreto 10.221 que “Institui o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica na Amazônia Legal – Mais Luz para a Amazônia”. Segundo a carta, a iniciativa é relevante, principalmente, porque fornecer energia é uma obrigação do Estado e o fim da exclusão energética vai contribuir para o sucesso de outras políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Fonte: Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA)
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Fontes Renováveis na Amazônia e a Lei de Energias Renováveis do estado do Amazonas

Fontes Renováveis na Amazônia e a Lei de Energias Renováveis do estado do Amazonas

No décimo episódio do programa #AAmazoniaAnda o assunto é energia renovável. As fontes de energia renováveis são recursos naturais considerados inesgotáveis e usados para geração de energia elétrica.

 Neste programa, vamos conhecer a nova lei que estimula o uso de fontes de energia renováveis no estado do Amazonas e de como isso representa um marco para o setor no Brasil. Vamos explicar como o uso de fontes de energia limpa, como a solar fotovoltaica e a biomassa, impactam na economia e no meio ambiente.  

Além de encontrar  esses conteúdos aqui no youtube, você também pode encontrar na íntegra nos canais de TV:

Manaus/AM:  (44.1)
Porto Velho/RO: (22)
Rio Branco/AC: (31)
Macapá/AP: (29)
Boa Vista/RR: (23) 
Belém e Ananindeua / PA: RM Cabo (Tv por assinatura)

Além de mais de 50 municípios pela região norte do Brasil.

Fonte: amazonsat

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